Naquela noite as buzinas Mundurucus não tiveram tréguas. Eles têm o gosto de toca-las durante a noite. Acordar a qualquer hora, estender o braço e soprar. Tocam, tocam por gosto, à toa, é como dizemos. É puramente Selvagem!
Amanheceu o dia, e, todos ornados com losangos nas faces e riscos verticais nas costas, partem à marcha distante de algumas semanas. As mulheres acompanham seus maridos e irmãos, preocupando-se em aconchegá-los e supri-los. Pelo caminho vão rastreando e caçando com tal silêncio e destreza que não se ouve o ruído de folhas ao chão.
Eles caminham muito... Pois ninguém se atreveria a morar perto dos pa´í Kysé. Ao anoitecer não veem Kachi-tupã-bompimáu e kachi-hiã impera à escuridão. Com vinte dias seguindo pelas Cacutás silenciosos como felinos avistam a grande maloca, com certeza a inimiga e com muitos guerreiros para defendê-la. Finalmente recebem a chance. As “formigas” apertam o cerco e aguardam o sono dos justos...
E é Guerra! Tochas de ouichiquitaque são arremessadas aos gritos, de forma quase tão inumana quanto às feras bestiais da floresta. Aziago.
E ao sinal de olhos selvagens e flamejantes se desferem furiosas setas lumes erguendo trevas ao campo de batalha. Parintintins despertam aos saltos, gritando em pavor: "Mundurucus!". Ouve-se então um turbilhão de choque entre paus, pedras, metais, corpos, fogo e gritos... Muitos gritos!. Alguns mal despertos correm e trespassam-se em flechas e chuços, alucinados, os evocados, avançam como cães da mata espumando enfurecidos na ânsia de dilacerar seus inimigos membro a membro.
Dentes e ossos são quebrados ante violentos golpes, obrigando os ensandecidos despertos a se dispersarem em outras direções, contudo, apenas, um ou dois, conseguem aumentar seu tempo em meio à arapuca. Embuste que agora se banha em sangue.
Outros tentam recuar em desespero enquanto uma voz aterrorizante grita: "eles são demônios, irmãos... Demônios!". Uma voz, que não mais se ouve, já é tarde, e a morte levou mais do que sentiria necessário para se deleitar...
Will this be the final form of Mahr? It's impossible to tell as with Odium, the most volatile and ominous of the Pràva Kollektiv entities full-on switches back to long-form black metal. Add on top of that deranged, unpredicable aggression and maximum eerieness, utterly demented vocals (think Pharmakeia) and atmosphere straight outta the seventh circle of Hell. Odium is invaluable in its savagery, ruthless in its brutality, hard to grasp and - primarily - very, VERY good... and hateful. Slava! David Fischer
Five veterans bashing out their own new version of post-hardcore; world-weary perspective, fresh, urgent, crackling with feeling. Bandcamp New & Notable Jun 13, 2017
Wind blasted melodic black metal from the fields of Ukraine. The production is raw and gritty and the performance is aggressive. The additional acoustic guitar passage give some room to breath. Another solid release. 7/10 RJ